Porto Alegre, sexta, 19 de abril de 2024
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Igrejas querem ampliar isenção em impostos na reforma tributária; O Globo

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Bancada evangélica na Câmara apresentou emenda pedindo que remessas ao exterior e contribuição previdenciária não sejam taxadas. Especialistas alertam para fiscalização. O presidente Jair Bolsonaro e o líder da bancada evangélica na Câmara, Silas Câmara: lideranças religiosas reclamam de cobranças da Receita Federal Foto: Jorge William / Agência O Globo

 

 

A frente parlamentar evangélica na Câmara dos Deputados encabeça uma articulação para ampliar, dentro do projeto da reforma tributária, o alcance da imunidade e das isenções concedidas atualmente a entidades religiosas.

Em reunião no fim de julho com o relator da reforma na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), os parlamentares se uniram em torno de uma emenda do líder da bancada evangélica, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), que livra as igrejas de cobranças em remessas financeiras para o exterior e também na operação de atividades fora dos templos. A emenda ainda pode isentar organizações religiosas da contribuição previdenciária.

No encontro com a bancada evangélica, Aguinaldo sinalizou interesse em dar “clareza e segurança” sobre a imunidade de igrejas no texto da reforma tributária. Pela Constituição, entidades religiosas são imunes ao pagamento de impostos sobre renda, patrimônio e serviços. A lei atual exige, no entanto, o recolhimento de encargos trabalhistas e previdenciários, entre outras contribuições sociais, além de deixar as igrejas sujeitas a contribuições de intervenção no domínio econômico (Cide) e a taxas sobre serviços específicos.

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