Opositor de Jair Bolsonaro, o youtuber Felipe Neto, 32, foi alvo de uma série de ataques virtuais após fazer um vídeo para o jornal New York Times em que classificou o presidente brasileiro como o pior do mundo no enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Fake news que o acusam de incentivar a pedofilia pipocaram nas redes. “Sei me blindar e não deixo essas coisas destruírem minha vida, mas fico desesperado querendo proteger meus familiares, que sofrem muito mais que eu”, diz ele à Folha, por email.
As agressões motivaram uma onda de apoio ao influenciador digital e em defesa da liberdade de expressão, como um abaixo-assinado de 40 entidades da sociedade civil.
Convertido em ativista do combate ao discurso de ódio, o carioca aponta inoperância do Twitter e do Facebook e diz que o projeto de lei das fake news em tramitação no Congresso, do jeito que está, “é uma bomba”.
Afirma também se solidarizar com outras vítimas de campanhas difamatórias. “Não se trata de política, se trata de humanidade.”
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