Prestes a assumir como interino o governo do estado, o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Julio Garcia (PSD), foi denunciado doze vezes pelo Ministério Público Federal (MPF) pela prática de lavagem de dinheiro. A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim. Além dele, os procuradores também denunciaram os três filhos do deputado, a sua ex-mulher e um empresário. A Alesc vota nesta quinta-feira a abertura de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL) e da vice, Daniela Reinehr (sem partido). Caso o impedimento dos dois seja aprovado, o presidente da assembleia assume provisoriamente o governo catarinense.
Segundo a denúncia do MPF, Julio Garcia era sócio oculto da Apporti, uma empresa de tecnologia que venceu uma licitação com a Secretaria de Administração de Santa Catarina. Os procuradores descobriram que o dono da empresa, Jefferson Colombo, fez repasses indiretos a Garcia. A denúncia afirma que o empresário pagou contas pessoais do presidente da Alesc e adquiriu imóveis e bens para ele e sua família, que somam pouco mais de R$ 2,5 milhões.
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