Não existe proibição legal para que os eleitores com covid-19 votem no plebiscito constitucional de 25 de outubro no Chile, o processo eleitoral de maior relevância no país nas últimas três décadas. Na prática, no entanto, as normas sanitárias impedem que os infectados e seus contatos próximos quebrem a quarentena. Sem mecanismos alternativos à votação presencial, o Governo de Sebastián Piñera alertou que as pessoas que violarem o isolamento no dia da votação e forem descobertas pela polícia podem ser detidas e mandadas de volta para casa, submetidas a investigações e denunciadas à Justiça por crimes contra a saúde pública previstos no Código Penal.]
“É importante que as pessoas que têm covid-19 positivo cumpram a quarentena obrigatória, assim como seus contatos próximos”, disse o porta-voz do Executivo, Jaime Bellolio. “Não se trata apenas da saúde de um indivíduo: o exercício da própria liberdade pode ter um efeito sobre outras pessoas, que pode ser mortal. A pandemia é assim e, por isso, devemos nos proteger e ter cuidado”, acrescentou.
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