A prefeitura de Porto Alegre apresentou na manhã desta sexta-feira (2) os protocolos que terão de ser adotadas pelas escolas para o retorno das aulas presenciais na cidade, marcado para a próxima segunda-feira (5) na Educação Infantil, no 3º ano do Ensino Médio, no Ensino Profissionalizante e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Na ocasião, o prefeito Nelson Marchezan Júnior fez um apelo para que os educadores voltem às salas de aula e confirmou que professores que não forem trabalhar e não apresentarem justificativa para isso, terão o ponto salarial cortado. “Profissionais da saúde que não foram trabalhar sem justificativa, não receberam. Os profissionais da segurança, de fiscalização que não foram trabalhar e que tinham todas as condições, não receberam. O critério será o mesmo”, afirmou.
Marchezan argumenta que os professores somam um contingente de cerca de 30 mil profissionais, número, segundo ele, muito inferior ao de outros trabalhadores que já retornaram às atividades ou que nunca pararam. “A grade maioria de professores é contrária ao retorno, eu acompanho isso. Hoje temos mais de 500 mil profissionais autorizados a trabalhar em Porto Alegre. Temos 150 mil profissionais do setor público trabalhando normalmente de forma presencial”, destacou.
Conforme o prefeito, Porto Alegre já retornou quase em sua totalidade às atividades presenciais nos mais diversos setores. “Entendemos a justificativa dos professores, de se sentirem inseguros de retornarem. Mas repito, temos mais de 650 mil pessoas regularmente trabalhando de forma presencial na cidade. É importante que respeitemos a cidade como um todo e os professores são muito importantes para a vida da cidade voltar ao normal. Contamos com a compreensão desses 30 mil profissionais, como tivemos dos 650 mil que já estão trabalhando e dos 300 mil que nunca pararam”, disse.
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