Porto Alegre, quarta, 24 de abril de 2024
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América Latina encara processo eleitoral inédito com mais de dez eleições marcadas pela pandemia; El País

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Eleições gerais durante o surto de coronavírus em Santo Domingo, República Dominicana, em 5 de julho de 2020.RICARDO ROJAS / REUTERS

Quando um país passa fome, desemprego e medo, em quem vota? Outubro marca o início de um ciclo eleitoral, um ano decisivo à América Latina, em que presidentes e partidos políticos serão testados em um contexto inédito. A região enfrenta a ameaça do coronavírus, mas também sofre o golpe econômico trazido pela covid-19. O impacto que terá a crise econômica e sanitária leva a América Latina a um cenário incerto. Os especialistas concordam que neste lado do mundo a pandemia abrirá o caminho a novas lideranças.

Quarenta e cinco milhões de pessoas estão em risco de pobreza como consequência da pior crise econômica vivenciada pela América Latina em 100 anos, derivada de uma pandemia que já custou mais de um milhão de vidas. Antes da covid-19, a região já era a mais desigual do mundo. O vírus não só voltou a colocar essas desigualdades em primeiro plano; organizações multilaterais e especialistas concordam que a situação irá piorar. Além disso, a riqueza, medida como o Produto Interno Bruto (PIB), cairá 9,4% neste ano, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, e para 2021 o crescimento será de somente 3,7%. De fato, todos os prognósticos econômicos são preliminares e não seria estranho que piorassem. A cada dia que passa em que trabalhadores permanecem em casa para evitar o contágio, é um dia de salário e sustento perdido.

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