Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Defesa de Flávio leva a Bolsonaro suspeita que pode anular Caso Queiroz; Governo se mobiliza para encontrar prova

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Em reunião, advogadas de Flávio Bolsonaro apresentaram documentos que provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal. Se provada na Justiça, essa tese livraria o senador e todos os demais deputados investigados por rachadinhas no Legislativo fluminense. Flávio Bolsonaro arregaçou as mangas (dele e do governo do pai) para tentar encontrar prova que anule caso Queiroz. Foto: Mateus Bonomi / AGIF / AFP

 

 

Passava das 18 horas do dia 25 de agosto quando um sorridente Jair Bolsonaro abriu seu gabinete, no terceiro andar do Palácio do Planalto, para receber Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, as advogadas de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz. Na mesa retangular, esperavam Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os três estavam ávidos para ouvir delas o que Flávio, naquele dia recolhido devido à Covid-19, havia relatado ao presidente: as duas afirmavam ter descoberto a chave para derrubar o caso Queiroz. Se provada na Justiça, essa tese livraria Flávio e todos os demais deputados investigados por rachadinhas no Legislativo fluminense. Numa explanação que durou cerca de uma hora, as duas apresentaram documentos que, na visão delas, provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal, responsável por levantar informações que embasariam os relatórios de inteligência financeira pelo Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf). Um desses relatórios teria sido difundido nos primeiros dias de 2018 e dinamitado o esquema que, segundo o Ministério Público Federal, era comandado pelo filho do presidente.

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