Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Chilenos aprovam por ampla margem mudar Constituição da ditadura; O Globo

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Proposta recebeu quase 80% dos votos, e também foi aprovada eleição de uma Constituinte exclusiva; plebiscito foi resposta política a protestos que explodiram no ano passado. Chilenos comemoram resultado do plebiscito, enquanto a palavra "renasce" é projetada em um edifício no centro de Santiago Foto: IVAN ALVARADO / REUTERS

 

 

Os eleitores chilenos votaram de forma maciça pela elaboração de uma nova Constituição, em plebiscito realizado neste domingo. Com praticamente todas as urnas apuradas, 78,27% aprovaram a redação de um novo texto, substituindo o atual, adotado ainda na ditadura de Augusto Pinochet, enquanto 21,73% votaram pela permanência da Carta atual. Foram depositados 7,4 milhões de votos, a maior participação eleitoral, em números absolutos, da história chilena. O percentual de comparecimento ficou em torno de 50%, um pouco acima do registrado na eleição presidencial de 2017.

Na segunda pergunta, sobre o modelo para a elaboração da nova Constituição, 79,07% decidiram por uma convenção constituinte exclusiva, com todos os delegados eleitos pelo voto popular. A outra opção, o modelo misto, com constituintes eleitos e com parlamentares já no exercício de seus mandatos, recebeu 20,93%. Nesse caso, 96,93% dos votos foram contados.

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