Manifestações contra as medidas de contenção da covid-19 são agora parte do panorama político da Alemanha. Porém quando começaram, em junho, muitos ficaram chocados ao ver dezenas de milhares de cidadãos reunindo-se regularmente em diversas partes do país, enquanto ganhava impulso o movimento conhecido como Querdenken 711 (“pensamento lateral”, seguido do prefixo telefônico de Stuttgart, onde o grupo se formou).
Contando no momento com ramificações em mais de 50 cidades, o movimento alega, em seu site, ter como principal meta proteger os direitos assegurados na Lei Fundamental, a Constituição alemã, em especial as liberdades de opinião, expressão e reunião.
Mas os “querdenker” também se tornaram mais agressivos. “Estamos vendo um clima cada vez mais acalorado nos protestos do coronavírus”, comentou à agência de notíciais DPA Martin Pallgen, porta-voz do Ministério do Interior da Alemanha. “Há sobretudo uma atitude mais forte, verbalmente mais agressiva, entre os negacionistas da pandemia em relação a policiais, manifestantes contrários e representantes da mídia.”
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