Porto Alegre, quinta, 25 de abril de 2024
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AstraZeneca vai testar combinação de sua vacina com a russa Sputnik V; Deutsche Welle

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Vacina da AstraZeneca apresentou eficácia média de 70,4%, mas falhas no processo geraram dúvidas sobre o imunziante. Farmacêutica anglo-sueca anuncia parceria com o Instituto Gamaleya para estudar uma combinação que melhore a eficácia de sua vacina. Testes clínicos com um dos dois vetores da Sputnik V devem começar ainda neste ano. @Picture Alliance/NurPhoto/J. Porzycki

 

 

O conglomerado farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca iniciará ensaios clínicos para testar uma combinação de sua vacina experimental contra a covid-19 com o imunizante russo Sputnik V. O teste tem como objetivo aumentar a eficácia da vacina britânica, comunicou nesta sexta-feira (11/12) o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF). Os testes começarão no final do ano.

Em comunicado, a AstraZeneca disse que estava avaliando combinações de diferentes vacinas e que logo começaria a estudar com o Instituto Gamaleya, que desenvolveu o imunizante russo Sptunik V, a possibilidade de duas vacinas baseadas em genes inativados de adenovírus serem combinadas com sucesso.

A cooperação entre uma das empresas mais valiosas listadas no Reino Unido e o instituto russo de pesquisa científica apoiado pelo Kremlin destaca a pressão para desenvolver um imunizante eficaz no combate à pandemia que custou em menos de um ano mais de 1,5 milhão de vidas.

O passo da AstraZeneca deve ser recebido em Moscou como um há muito tempo aguardado voto de confiança de um fabricante ocidental na vacina Sputnik V. Os desenvolvedores do imunizante russo afirmaram que os testes clínicos – ainda em andamento – mostraram que a Sputnik V tem uma taxa de eficácia de mais de 90%, um valor maior do que o apresentado pela AstraZeneca e semelhante às rivais americanas Pfizer e Moderna.

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