Cerca de 5,4 milhões de refugiados e migrantes venezuelanos fugiram do país, a maioria a nações vizinhas da América Latina e do Caribe; pandemia levou a aumento em casos de violência de gênero, necessidades de saúde mental, insegurança alimentar e estigmatização.
A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para Migrações, lançaram esta quinta-feira um plano regional de US$ 1,44 bilhão para apoiar refugiados e migrantes da Venezuela e as comunidades que os acolhem. Ao todo são 17 países da América Latina e do Caribe.
Existem cerca de 5,4 milhões de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo, a grande maioria em nações vizinhas.
A crise da Covid-19 tem prejudicado o acolhimento na região. Muitos refugiados e migrantes e os países que os abrigam enfrentam um conjunto de novos desafios que pioram suas condições.
Bloqueios, perda de meios de subsistência e empobrecimento estão tornando muitas pessoas mais dependentes da assistência humanitária para saúde, abrigo, alimentação, proteção e educação.
O impacto da pandemia também está resultando num aumento dramático na violência de gênero e de casos de saúde mental, insegurança alimentar, desnutrição e estigmatização.
Para refugiados e migrantes em situação irregular, a luta pelo acesso aos direitos básicos é ainda mais aguda.
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