Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Em primeira reunião de comitê contra Covid-19, governo se opõe a lockdown e diz que 'medidas extremas nunca são bem vistas'; O Globo

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No encontro com presidentes de Câmara e Senado, governo deu aval a proposta de oferta de leitos privados para covid em troca de isenção de imposto. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde Foto: AFP

 

 

Após a primeira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, o governo continua se opondo a medidas que impeçam a circulação de pessoas e ou imponham restrições ao trabalho. Essas ações foram adotadas por vários governadores e prefeitos como forma de conter o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que “medidas extremas nunca são bem vistas”. Já o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o único caminho é deixar o povo trabalhar. Pela manhã, os dois participaram da reunião realizada no Palácio do Planalto que também contou com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

— Nós sabemos que nos grandes feriados há possibilidade de aglomerações desnecessárias. As pessoas devem observar o uso de máscaras. O uso de máscaras é importante, é fundamental. Devem guardar o distanciamento entre si para que essa doença não seja transmitida na velocidade que vem se transmitido. Então são varias ações. Se fizermos todas essa ações de maneira efetiva nós vamos ter melhores resultados. Medidas extremas nunca são bem vistas pela sociedade brasileira e têm dificuldade de adesão. Então vamos fazer cada um a nossa parte, compromisso de cada um dos brasileiro, usar máscara, disciplinar os transportes públicos. Estamos discutindo com o Ministério da Infraestrutura a adoção de políticas nos transportes públicos que possam resultar num menor potencial de contaminação — disse Queiroga em pronunciamento à imprensa após a reunião.

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