Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Forças Armadas devem se manter apolíticas, sustenta Lasier; Jornal do Comércio

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Senador sustenta que iniciativa atende cumprimento da Constituição. MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC

 

 

O senador Lasier Martins (Podemos) é bastante crítico à posição do presidente Jair Bolsonaro, que, ao demitir o general Fernando Azevedo do Ministério da Defesa, teria cobrado um alinhamento do Exército ao governo federal. “As Forças Armadas devem se manter equidistantes de alinhamentos políticos, nenhuma relação com política, porque os militares são não só apartidários, também são apolíticos.”

A demissão de Fernando Azevedo desencadeou uma crise institucional no governo federal e nas Forças Armadas. Depois da saída de Azevedo, os comandantes do Exército, Edson Leal Pujol; da Marinha, Ilques Barbosa; e da Aeronáutica, Antônio Carlos Bermudez, também deixaram os cargos. Foi aí que a crise se agravou e, então, o presidente nomeou o general Walter Braga Netto para o Ministério da Defesa, para tentar dissipar a tensão.

“O momento é para ficar atento aonde o presidente Bolsonaro quer chegar”, pondera. Para Lasier, a cobrança de Bolsonaro por esse “alinhamento” indica o temor de um pedido de impeachment, que, conforme o senador gaúcho, já se esboça na Câmara dos Deputados.

Ao analisar as últimas decisões do Supremo Tribunal de Federal (STF) – que anularam condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); e decidiram pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro -, Lasier defendeu a sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica o critério de escolha dos ministros do STF. A ideia é criar uma lista tríplice, da qual o presidente escolhe um nome, sem mandato vitalício.

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