O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) decretou a requisição de serviços de funcionários e professores da rede da rede privada da educação infantil e ensino fundamental que atuam na capital gaúcha. A medida anunciada na segunda-feira, 10, foi adotada com o objetivo de fazer frente à greve dos trabalhadores em educação da capital iniciada no último dia 7. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) informou que vai questionar o ato na justiça.
Batizado de Greve Pela Vida, o movimento é uma reação contra o retorno presencial das aulas em meio a pandemia de covid-19. A decisão foi tomada em assembleia virtual na qual mais de 500 trabalhadores se fizeram presentes via plataforma Zoom. Uma nova reunião está marcada para quarta-feira, 12.
Cindi Regina Sandri, diretora de Comunicações do Simpa, ressalta o que no seu entendimento é prova de irresponsabilidade da gestão municipal, o curto prazo de instituição do Comitê de Operações de Emergência em Saúde para a Educação de Porto Alegre (COE Municipal de Porto Alegre). O Comitê foi criado no dia 4 de maio, quando as escolas já estavam sendo convocadas para reabrir. “Antes mesmo da criação do COE, sem sequer existir o COE que autoriza os protocolos sanitários, as escolas já estavam com ordem de retorno do prefeito”, afirma Cindi ao evidenciar incoerência.
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