Porto Alegre, quarta, 16 de outubro de 2024
img

Especialistas enfatizam 'risco contínuo' da Covid-19 e incentivam atividades remotas ao novo modelo do RS; Jornal do Comércio

Detalhes Notícia
Novo sistema de gestão da pandemia será divulgado pelo Executivo nos próximos dias. LUIZA PRADO/JC

 

 

Previsto para ser divulgado entre quinta (13) e sexta-feira (14), o novo modelo de distanciamento compartilhado, que substituirá por alertas o sistema de bandeiras de risco epidemiológico vigente, recebeu nos últimos dias sugestões de ajustes de representantes setoriais e especialistas. Entre as propostas, o comitê científico de apoio ao enfrentamento à pandemia no Rio Grande do Sul destacou ao Executivo a necessidade de reforçar e aprimorar ações de monitoramento, fiscalização e os protocolos de proteção à Covid-19, e sugeriu que seja enfatizado aos gaúchos que o risco de contaminação “é contínuo” e que as atividades remotas devem ser incentivadas.

“Ou seja, todas as atividades que puderem ser mantidas de forma remota devem permanecer assim, para reduzir a mobilidade global dentro do possível. Da mesma forma, mesmo em locais que têm atividades presenciais, se alguma atividade puder ser mantida de forma remota, isso é recomendável, assim como continuar evitando reuniões e aglomerações”, destaca trechos do documento, elaborado por pesquisadores das universidades gaúchas e autoridades cientificas de diversas áreas do conhecimento, sob coordenação da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS.

Entregue à equipe do Gabinete de Crise do governo na terça (11), quando encerrou o prazo para apresentação de sugestões, o material do grupo também especifica ações voltadas à área da educação, como manutenção da comunicação periódica com pais, professores e sociedade sobre a evolução da Covid-19 nas escolas, implementação de um sistema de monitoramento de avaliação de casos e ausências entre estudantes e comunidade escolar, com busca ativa de casos suspeitos e confirmados e revisão dos protocolos utilizados pelas escolas.

Leia mais no Jornal do Comércio