Em resposta a um requerimento do deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), há cerca de um mês, o Ministério da Saúde incluiu a vacina indiana Covaxin na lista dos imunizantes adquiridos pela pasta. Nesta quarta-feira, 23, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo não comprou nenhuma dose da vacina.
Queiroga foi questionado se o Ministério compraria a Covaxin ao preço de US$ 15. “Eu falei em que idioma? Eu falei em português. Não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Sputnik”, disse. “Futuro é futuro.”
O contrato firmado pelo Ministério da Saúde com a Bharat Biotech, representada pela Precisa Medicamentos, por 20 milhões de doses a R$ 1,6 bilhão foi firmado em fevereiro deste ano. Até o momento, a pasta não pagou pelas vacinas, que ainda não tem uso emergencial ou definitivo concedidos pela Anvisa. O imunizante recebeu aval da agência para importação sob condições controladas.
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