Após a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, que vai abrir um espaço adicional de R$ 106,1 bilhões no Orçamento, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PL) quer trancar o cofre com um “cabo de aço”, na tentativa de atravessar 2022 sem risco de farra eleitoral.
Embora as despesas estejam limitadas pelo teto de gastos, agora expandido, há o temor de novas investidas para conceder reajuste a servidores públicos ou implementar o auxílio-diesel a caminhoneiros, prometido por Bolsonaro para atenuar a alta no preço do combustível, mas que até agora não saiu do papel.
Economistas de fora do governo, porém, são céticos quanto à capacidade da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) de barrar as pressões.
Eles também alertam para a possibilidade de uso de outros instrumentos, como renúncias fiscais e subsídios via bancos públicos, para conceder benesses sem esbarrar no limite de despesas.
Leia mais na Folha de São Paulo