Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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CGU ignora pedidos para revelar ‘padrinhos’ de indicados políticos; Guedes diz ser requisito da OCDE; O Estado de São Paulo

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Proposta de ministro da Economia é criar sistema em que seria possível saber quem foi o responsável político pela nomeação; medida esbarra em resistência do Centrão. O ministro da Economia, Paulo Guedes; segundo ele, medida faria com que País se encaixasse nos ‘padrões’ exigidos pela OCDE Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 17/12/2021

Além de desafios econômicos e ambientais, o governo brasileiro precisará enfrentar barreiras políticas para conquistar uma vaga na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que reúne países desenvolvidos. Desde o ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta convencer a Controladoria-Geral da União (CGU) a criar um sistema que revele o “padrinho” de indicados para cargos de confiança no governo com o argumento de que é preciso se adequar aos padrões da entidade. Contudo, diante de pressões políticas, principalmente do Centrão, o órgão de fiscalização ignorou a sugestão até agora.

A abertura do processo de entrada do Brasil na OCDE, com sede em Paris, foi aprovada nesta terça-feira, 25. Outros cinco países disputam a vaga: Argentina, Peru, Croácia, Bulgária e Romênia. Para conquistar a cadeira, o País precisará aderir a 251 instrumentos de gestão governamental, que são estipulados pela organização. Na recomendação da entidade sobre “boas práticas para a integridade pública” são sugeridos aos países que adotem formas de “evitar o favoritismo e o nepotismo”, de proteger a administração pública “contra interferências políticas indevidas e mitigar riscos de abuso de posição e falta de conduta”.

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