Após a saída do ex-governador João Doria (PSDB) da disputa presidencial, dirigentes do PT voltaram a defender o diálogo com políticos tucanos com o objetivo de levá-los para o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou ao menos conseguir uma posição de neutralidade nas eleições deste ano. Os dois partidos foram adversários políticos por mais de duas décadas, mas passaram a atuar do mesmo lado, na oposição ao governo, com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder.
— Com a saída de Doria, eles (os tucanos) vão se sentir mais à vontade. Precisamos dar tempo ao tempo, mas eles vão perceber que o Lula é a primeira, segunda e terceira via. Deve ter um movimento da parte do PSDB de vir dialogar conosco — afirmou o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto.
Um primeiro movimento foi dado em direção a Minas Gerais, reduto do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que disputou a Presidência em 2014 contra Dilma Rousseff (PT). Pessoas próximas ao pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Marcus Pestana, e ao ex-ministro José Dirceu tentam marcar um encontro entre os dois nas próximas semanas.
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