Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Lula volta a defender a regulação dos meios de comunicação, por Vinicius Doria/Correio Braziliense

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A proposta de regulação da mídia foi reapresentada pelo PT ao grupo de trabalho interpartidário que elaborou o plano de governo da chapa Lula-Alckmin. Bucci: a ideia de regulação proposta por Lula está equivocada. Para ele, importante é acompanhar redes sociais - (crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press)

 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato da coligação PT-PSB à Presidência nas eleições deste ano, retomou de forma mais constante a defesa de uma bandeira que o acompanha desde a primeira vez que disputou o cargo, em 1989: a regulação dos meios de comunicação — também tratada no jargão da esquerda como controle social da mídia. Em declarações recentes, ele voltou a criticar a concentração econômica do setor.

Na quarta-feira da semana passada, em entrevista, Lula declarou que esse assunto deverá ser objeto de debates com a sociedade civil e com o Poder Legislativo, reduzindo o papel do chefe do Executivo. “Quem vai regular é a sociedade brasileira, não será o presidente da República”, disse. Mas, em agosto do ano passado, em entrevista concedida em São Luís, Lula declarou “compromisso público de que vamos fazer um novo marco regulatório dos meios de comunicação”.

A proposta de regulação da mídia foi reapresentada pelo PT ao grupo de trabalho interpartidário que elaborou o plano de governo da chapa Lula-Alckmin, mas, na versão final do documento, a tese foi amenizada. Elaborada pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, a proposta inicial pregava que “a liberdade de expressão não pode ser privilégio de alguns setores, mas um direito de todos.

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