“É natural que a Fiesp assine um manifesto em defesa da democracia, já que não existe liberalismo, economia de mercado ou propriedade privada, valores tão caros à entidade e ao setor industrial, sem que exista segurança jurídica, cujo pilar essencial é a democracia e o Estado de Direito”, disse à Folha o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em rara entrevista.
A entidade publica nesta sexta-feira (5) seu manifesto “Em defesa da Democracia e da Justiça” em anúncios nos principais jornais do país, entre eles a Folha.
Subscrevem o texto 107 entidades, entre elas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Câmara Americana de Comércio, a Fecomercio e o Sindusfarma, além de figuras como o ex-presidente Michel Temer, o jurista Miguel Reale Junior, o ex-presidente da Fiesp, Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho e o atual presidente do banco Bradesco, Octavio de Lazari Júnior.
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