Porto Alegre, sexta, 19 de abril de 2024
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Veto ao aumento de verbas para a merenda escolar afeta orçamento dos municípios no RS, por Bolivar Azevedo Cavalar/Jornal do Comércio

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Preço para a compra de alimento de cada estudante do RS é em torno de R$ 4,50, enquanto o repasse oscila entre R$ 0,36 e R$ 0,53 AGÊNCIA BRASIL/JC

 

 

Sem reajuste desde 2017, o aumento no valor repassado pelo governo federal a estados e municípios para a alimentação escolar foi vetado, na quarta-feira (10), pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A atualização com base na inflação foi aprovada pelo Congresso Nacional e incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, até ser excluída do texto pelo chefe do executivo.

A manutenção do valor influencia negativamente no orçamento dos municípios, conforme avalia o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno. “Temos valores extremamente defasados, que estão bem abaixo do que deveriam estar em relação aos custos da merenda escolar, e hoje os municípios acabam tendo que colocar muito mais recursos próprios”, afirma o prefeito.

O valor repassado pelo governo federal é, atualmente, de R$ 0,36 para a compra de alimento de cada estudante do ensino fundamental e médio, e R$ 0,53 por aluno da pré-escola. Segundo Salerno, o custo para cada estudante no Rio Grande do Sul é, hoje, em torno de R$ 4,50.

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