Porto Alegre, sábado, 20 de abril de 2024
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"Brasil sempre foi país do voto econômico", diz analista; Deutsche Welle

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Disputa entre presidente e ex é inédita no país, frisa jornalista Thomas Traumann. Como eleitorado "ou ama ou odeia" Lula ou Bolsonaro, "fake news" não pesarão tanto nas urnas quanto economia e flexibilização de armas. Protesto pró-democracia em São Paulo, 11/08/2022 Foto: Malu Delgado/DW

 

 

Disputada pelos dois líderes mais relevantes da política brasileira atual, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mandatário em exercício, Jair Bolsonaro, começa na terça-feira (16/08) uma campanha eleitoral inédita no maior país da América Latina.

Falando à agência de notícias Lusa, o jornalista e analista político Thomas Traumann antecipou que a inédita disputa entre um presidente e um ex-presidente deverá monopolizar as atenções dos brasileiros. Dentro dessa perspectiva, ele não crê que os demais adversários possam incomodar os líderes na campanha.

“É a primeira vez na história do Brasil e uma das raras histórias no mundo que você tem um concorrente que é ex-presidente. Isso é uma coisa muito importante, porque muda completamente a característica da campanha, e significa que nós temos dois personagens que são conhecidos por quase 100% da população”, frisou Traumann.

“São dois personagens que já foram testados e, além disso, produzem sentimentos muito fortes na população. Os brasileiros ou amam ou odeiam o Lula, ou amam ou odeiam o Bolsonaro.”

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