Documentos do FBI revelados nesta sexta-feira (26/08) afirmam que das quinze caixas retiradas da mansão do ex-presidente Donald Trump no início do ano, quatorze continham documentos confidenciais do governo americano, alguns destes “top secret”, que estavam misturados com revistas, jornais e correspondências pessoais.
Nenhum espaço na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida, havia sido autorizado para o arquivamento de material confidencial, segundo o pedido para a emissão de um mandado de busca submetido por agentes do FBI, que acreditavam que havia “causa provável para crer que serão encontradas evidências de obstrução da Justiça”.
O pedido resultou na primeira busca policial realizada na residência de um ex-presidente dos EUA na história do país.
O pedido dos agentes não fornece informações sobre os 11 conjuntos de documentos confidenciais que foram apreendidos em Mar-a-Lago nas buscas de 8 de agosto, mas dizem respeito a 15 caixas que o Arquivo Nacional dos EUA recuperou da mansão em janeiro.
O Arquivo Nacional enviou o caso para o Departamento de Justiça, apontando que havia uma grande quantidade de documentos confidenciais no material recuperado. Segundo os agentes, as buscas na residência de Trump eram necessárias em razão do material altamente sensível obtido pelo Arquivo Nacional meses antes.
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