Na escola pública da periferia de Manaus (AM) onde estuda Ana*, de 14 anos, pias, torneiras, portas e vasos sanitários estão quebrados, a biblioteca foi fechada porque livros foram roubados e a única área de convivência para alunos – uma quadra de concreto nos fundos do prédio – não tem sombra, energia elétrica e está “cheia de cacos de vidro e mato”.
Aluna dedicada, querida por professores e colegas e filha de uma ex-faxineira que criou cinco filhos “lavando banheiro”, Ana tem sonhos que podem soar modestos.
Mas eles expõem a dimensão do desafio da educação básica no Brasil.
“Meu maior sonho é uma escola limpa, com uma biblioteca para poder ler livros, um espaço para aula de ciências, tipo um laboratório de química com microscópio, e um banheiro que funcione”, diz a menina por telefone à BBC News Brasil.
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