Longe de encerrar a questão, o Chile está diante de um cenário aberto após o resultado do referendo deste domingo, 4, o que pode incluir o início de um novo processo para a redação de uma nova Constituição. Enquanto isso, a Constituição redigida pela ditadura continua em vigor.
A proposta rejeitada foi elaborada durante um ano por uma convenção constitucional. Há no país um amplo consenso favorável a que se inicie imediatamente um novo processo de reformas, para o qual já foram traçados vários roteiros.
“Há um consenso de que a Constituição de 1980 não dá mais, que adotaríamos uma outra, que é resultado de todo um processo democrático, com avanços sociais, políticos e econômicos”, disse Cecilia Osorio, da Faculdade de Governo da Universidade do Chile.
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