Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Vitória do ‘Rechaço’ não enterra ideia de uma nova Constituição no Chile; leia cenário, por Miguel Sanchez/O Estado de São Paulo

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Muitos grupos que rejeitaram a proposta buscam a redação de um novo texto que una o país. Funcionários trabalham na contagem dos votos após a votação do referendo sobre uma nova Constituição no Chile Foto: Ivan Alvarado/Reuters

 

 

Longe de encerrar a questão, o Chile está diante de um cenário aberto após o resultado do referendo deste domingo, 4, o que pode incluir o início de um novo processo para a redação de uma nova Constituição. Enquanto isso, a Constituição redigida pela ditadura continua em vigor.

A proposta rejeitada foi elaborada durante um ano por uma convenção constitucional. Há no país um amplo consenso favorável a que se inicie imediatamente um novo processo de reformas, para o qual já foram traçados vários roteiros.

“Há um consenso de que a Constituição de 1980 não dá mais, que adotaríamos uma outra, que é resultado de todo um processo democrático, com avanços sociais, políticos e econômicos”, disse Cecilia Osorio, da Faculdade de Governo da Universidade do Chile.

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