“Cara Mahsa, seu nome se tornará um símbolo”, titula a primeira página do jornal de negócios Asia neste domingo (18), em uníssono com grande parte da imprensa iraniana, chocada com a morte de uma jovem mulher presa pela polícia moral do Irã por não estar usando o véu islâmico em público.
A unidade policial, responsável pela aplicação do véu muçulmano obrigatório no país, tem sido criticada diversas vezes nos últimos meses por suas intervenções violentas contra mulheres suspeitas de violar o código de vestuário em vigor no país desde a revolução islâmica em 1979.
Mahsa Amini, 22, natural do Curdistão, no noroeste do Irã, estava visitando a capital com sua família quando ela foi presa na terça-feira pela polícia, que impõe regras rígidas de vestuário para as mulheres.
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