A ex-estrela do futebol francês e hoje ator Eric Cantona, Vincent Lindon, um dos atores mais prestigiosos hoje da França, vencedor de vários prêmios. A romancista, ensaísta e autora best-seller mais esperada dessa temporada literária, Virginie Despentes (traduzida no Brasil pela N-1 Edições e Cia das Letras), ou mesmo o presidente do Partido Comunista Francês (PCF), Fabien Roussell. Entre eles, um assunto comum que sacode o país em ano de Copa: um boicote total como forma de protesto ao evento.
A lista de causas do boicote à Copa do Mundo no Catar proposto por algumas celebridades francesas é extensa e encabeçada por motivos como os milhares de operários mortos durante as obras para o evento esportivo; os gastos “nababescos” para instalar sistemas potentes e gigantes de ar-condicionado nos estádios, num país que pode ter picos de temperatura acima de 50°C, em plena crise ecológica; a corrupção e, finalmente, o atribuído desrespeito do Catar, segundo observadores internacionais e ONGs, aos direitos humanos, em um país que manifestamente ainda criminaliza, por exemplo, a homossexualidade.
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