Com uma meta de ampliar em até 15% a sua atual capacidade de processamento de tabaco – de 50 mil toneladas por ano – até o final de 2023, a Japan Tobacco International (JTI) fechará 2022 com investimentos de R$ 80 milhões em suas operações, em Santa Cruz do Sul. Completando um ano da planta de processamento, a empresa já ampliou em 6% a capacidade inicial de produção.
O aporte faz parte do plano de investimentos anunciado ainda no ano passado, que previa R$ 123 milhões aportados até o final de 2023 nas operações da JTI no Rio Grande do Sul. “Nosso investimento não está voltado apenas ao aumento de produtividade, mas, principalmente, ao aumento de eficiência na produção e na qualidade do produto que sai daqui. É uma exigência do mercado, e nós estamos em plena evolução”, afirma o diretor de assuntos corporativos da JTI, Flávio Goulart.
Em torno de 65% do aporte deste ano é dedicado ao maquinário, com a renovação da linha de produção, com tecnologia italiana. De acordo com Goulart, o investimento é direcionado à automação da produção e a aplicação de inteligência artificial neste processo. “O processamento do fumo é uma fase primária da produção, que acaba definindo a qualidade do produto final. É na unidade de processamento que as folhas são separadas e processadas para as composições de cada uma das nossas marcas. Hoje, o que fazemos em Santa Cruz do Sul é essencial para a produção da JTI”, explica Goulart.
Para que se tenha uma ideia, até 2021, todo o fumo que era comprado pela empresa – 50% do Rio Grande do Sul e o restante de Santa Catarina e Paraná – era transportado até Santa Cruz do Sul e precisava ser exportado, ainda cru, para a Antuérpia, na Bélgica, onde a empresa fazia o processamento das folhas. Só então, uma pequena parte do produto retornava a Santa Cruz do Sul para a fábrica de cigarros também operada pela JTI na cidade.
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