Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Transição inchada revela dificuldade que Lula deve enfrentar para compor governo, por Marianna Holanda, Mateus Vargas e Renato Machado

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Equipe já tem quase o dobro de integrantes da constituída por Bolsonaro em 2018. Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anuncia novos nomes dos grupos técnicos, ao lado de integrantes do governo de transição - Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

Com velhos conhecidos de outros governos petistas e caras novas, aliados históricos e antigos adversários, a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encaminha para completar um mês de trabalho com 416 integrantes —a maior dentre todas as transições desde 2002.

Muitos dos postos foram preenchidos por aliados do período eleitoral e derrotados nas urnas, que agora se veem sem um futuro bem definido. E esse inchaço já provoca ruídos em alguns grupos técnicos.

Além disso, nos bastidores já se desenrola uma disputa para preencher vagas dos segundo e terceiro escalões da máquina federal, ao mesmo tempo em que os nomes mais fortes articulam para que eles próprios possam assumir ministérios.

O governo de transição começou a atuar oficialmente logo após o segundo turno das eleições, com as discussões e formações dos primeiros grupos técnicos e escolha dos coordenadores. No entanto, foi apenas na semana seguinte que a equipe de Lula se estabeleceu no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília, que desde então viu sua movimentação aumentar dia a dia.

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