Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Lacalle Pou se isola no Uruguai em meio a avanço de investigação de espionagem, por Sylvia Colombo/Folha de São Paulo

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Ex-chefe de segurança do presidente acumula acusações e domina debate político a dois anos de sucessão. Alejandro Astesiano, então chefe de segurança da Presidência, corre ao lado de carro com Lacalle Pou na cerimônia de posse em Montevidéu - Pablo Porciuncula - 1º.mar.20/AFP

 

 

Ao voltar de férias com seus filhos, em setembro, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, levou um susto. Na pista do aeroporto de Montevidéu, o avião era aguardado pela polícia, que tinha um mandado de prisão contra o então chefe de segurança da Presidência, Alejandro Astesiano.

A acusação, que surpreendeu o país, era a de que o assessor integrava uma quadrilha de falsificação de passaportes. Lacalle Pou afirmou prontamente que não sabia de nada e que esperaria as investigações.

Três meses depois, o caso, em vez de ter sido esclarecido, parece ter se complicado ainda mais, com uma nova denúncia. A análise do celular apreendido de Astesiano indicou que ele também estaria agindo como espião, disparando informações sigilosas da sede do poder Executivo —e cobrando por elas.

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