Ao voltar de férias com seus filhos, em setembro, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, levou um susto. Na pista do aeroporto de Montevidéu, o avião era aguardado pela polícia, que tinha um mandado de prisão contra o então chefe de segurança da Presidência, Alejandro Astesiano.
A acusação, que surpreendeu o país, era a de que o assessor integrava uma quadrilha de falsificação de passaportes. Lacalle Pou afirmou prontamente que não sabia de nada e que esperaria as investigações.
Três meses depois, o caso, em vez de ter sido esclarecido, parece ter se complicado ainda mais, com uma nova denúncia. A análise do celular apreendido de Astesiano indicou que ele também estaria agindo como espião, disparando informações sigilosas da sede do poder Executivo —e cobrando por elas.
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