Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
img

Como a mudança na Lei das Estatais prejudica o Brasil e reaviva medo da corrupção da era PT, por Célio Yano/Gazeta do Povo

Detalhes Notícia
O então presidente Michel Temer (MDB) ao lado dos então ministros Eliseu Padilha, Antonio Imbassahy e Dyogo Oliveira durante cerimônia de um ano da Lei das Estatais| Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

 

A mudança promovida pela Câmara dos Deputados na Lei das Estatais, e que ainda precisa passar pelo Senado Federal, gerou uma série de críticas e uma forte reação negativa do mercado financeiro. Não apenas por ter sido feita de maneira sorrateira, em votação relâmpago e no fim da noite de terça-feira (13), mas por remontar um período de livre aparelhamento das empresas públicas por partidos políticos, que a lei tentou estancar.

A Lei das Estatais (13.303/2016), ou Lei de Responsabilidade das Estatais, foi aprovada e sancionada durante o governo interino de Michel Temer (MDB), enquanto Dilma Rousseff (PT) estava afastada da Presidência da República em razão do processo de impeachment que enfrentava. Parte de uma agenda moralizante, o texto foi proposto na esteira do escândalo bilionário de corrupção na Petrobras que veio à tona a partir das denúncias da Operação Lava Jato, a partir de 2014.

Segundo as investigações, o esquema envolvia contratos superfaturados fechados entre a Petrobras e empreiteiras por meio de diretorias da estatal loteadas por aliados do governo. Parte do dinheiro era então desviada para partidos, agentes políticos e funcionários da companhia, e para o pagamento de propina para empresas contratadas.

Leia mais em Gazeta do Povo