O empenho da senadora Simone Tebet (MDB) no segundo turno da campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva fez o presidente eleito e dirigentes do PT dizerem que ela teria o espaço que quisesse em um futuro governo. Um mês e meio depois da vitória, Lula e Simone ainda não conversaram e a ausência da senadora na primeira leva de ministros anunciados, na semana passada, chamou a atenção.
Simone é pressionada por integrantes do PT a abrir mão da preferência pelo Ministério do Desenvolvimento Social, que abriga o Bolsa Família, bandeira do governo Lula. Ela tem indicado, porém, que não aceitará um “cargo decorativo”.
O PT quer ocupar 12 ministérios em uma Esplanada que pode ter 35 pastas. Entre as posições exigidas pelo PT estão a Educação e o Desenvolvimento Social, área cobiçada por Simone. Durante a campanha, a senadora afirmou que não condicionou seu apoio a Lula a um cargo na Esplanada. Agora, ela tem sinalizado à cúpula petista que prefere ficar fora do governo a ocupar um ministério de menor relevância como “prêmio de consolação”.
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