Porto Alegre, sexta, 29 de novembro de 2024
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'Exoneraço' gera reclamações, e servidores veem risco de máquina travar no início de Lula 3, por Idiana Tomazelli/Folha de São Paulo

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Tarefas como análise do Orçamento para sanção ou veto podem ficar desfalcadas enquanto não houver reposição. O ministro-chefe da Casa Civil , Rui Costa, discursa em sua cerimônia de posse no Palácio do Planalto - Gabriela Biló/Folhapress

 

 

A exoneração de 1.204 pessoas que ocupavam cargos de confiança no governo Jair Bolsonaro (PL) gerou reclamações nos bastidores e acendeu um alerta entre servidores de carreira para o risco de máquina travada no início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foram dispensados diversos ocupantes de cargos de direção e assessoramento superior dos níveis 5 e 6, os mais elevados na hierarquia da administração pública.

Uma edição extra do Diário Oficial da União com 15 páginas publicado nesta terça-feira (3) reúne as exonerações e, em menor número, algumas nomeações de pessoas já escolhidas pelo novo governo. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, já adiantou que novas dispensas serão realizadas nos próximos dias.

A exoneração de secretários e assessores diretos de ministros de Bolsonaro era esperada, mas o que surpreendeu foi a decisão dos novos ministros de “passar a régua” e remover de uma vez secretários adjuntos e subsecretários, cargos responsáveis por funções mais operacionais do dia a dia do governo.

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