Moradores das ilhas de Porto Alegre, em sua maioria vizinhos ao Guaíba, estão preocupados com a baixa das águas, consequência da persistente falta de chuvas. São famílias em situação de vulnerabilidade social, especialmente da Ilha Grande dos Marinheiros, que, de uma forma ou de outra, dependem dele para sua subsistência, e se dizem afetados pelo recuo. Como consequência, as indesejadas algas, que deixam a água com aspecto esverdeado e cheiro forte nas torneiras, também começaram a reaparecer, segundo eles.
As vias de terra que margeiam o Guaíba também levantam uma poeira que atrapalha a rotina dos habitantes da área. “O Guaíba está seco. Usamos ele para lavar roupas e louças porque está sempre faltando água. A água sumiu da nossa volta. Agora temos pátio nos fundos. Falta água dois ou três dias direto e quando volta, vem fraquinha. Quando isso acontece eu lavo roupa e até a minha louça na beira do rio”, afirma a diarista Isabel Jandira Braga, 36 anos, que mora na rua Santa Rita de Cássia.
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