Em maio de 2017, todos os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foram evacuados depois que vândalos de esquerda atearam fogo, quebraram vidros, picharam e invadiram as sedes de alguns ministérios. Na época, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, engrandeceu o ato, que agora é chamado de terrorismo por ele e pela esquerda. Até mesmo a imprensa tratou a invasão dos esquerdistas como “ato” ou “manifestação”.
No domingo 8, quase cinco anos depois do ocorrido, milhares de manifestantes invadiram a Esplanada e depredaram o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Senado. Na ocasião, Dino — que foi avisado antecipadamente pela a Agência Brasileira de Inteligência sobre o risco que o local corria — pareceu ter mudado de ideia quanto à classificação dos atos de invasão: “Os extremistas querem tumulto, ódio e medo. A melhor forma de combatê-los é o contraste”, escreveu o ministro, na segunda-feira 9, no Twitter.
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