Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Braskem entra na etapa final da expansão da planta de eteno renovável

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Parada de manutenção conclui expansão da unidade de 200 mil para 260 mil toneladas/ano a partir de março. Foto: Mathias Cramer/ Temporealfoto.com

Triunfo, 12 de janeiro de 2023 – A Braskem deu início, essa semana, à parada de manutenção da planta de eteno renovável, encerrando o maior ciclo de paradas de manutenção realizado pela empresa no Polo Petroquímico de Triunfo. O ciclo envolve 12 plantas e é realizado em cumprimento à NR13, tornando-as ainda mais seguras, produtivas e tecnológicas.

A operação também marcará a última etapa da expansão da unidade a partir da instalação dos novos equipamentos, como fornos, reatores, compressores e aumento da torre/sistema de resfriamento dos equipamentos da planta. Com investimento de cerca de R$ 430 milhões, a capacidade da planta será ampliada em 30%, passando de 200 mil toneladas para 260 mil toneladas de eteno que usa como matéria-prima o etanol da cana de açúcar. A unidade estará pronta para operar a pleno a partir de março.

Prevista para ser concluída na segunda quinzena de fevereiro, a parada gerará 1.500 empregos temporários. Conforme o coordenador da planta de Eteno Renovável, Eder Luís Felipetto, as equipes estarão envolvidas na execução de aproximadamente mil tarefas, entre elas, a troca de 150 toneladas de tubulações, além de inspeções e limpeza de equipamentos.

“A planta de eteno renovável é pioneira no mundo e o aumento da produção ocorre para atender a uma demanda de mercado internacional. São movimentos ancorados na estratégia de sustentabilidade da empresa, que investe cada vez mais em produtos desenvolvidos a partir de matéria-prima de fonte renovável”, destaca Daniel Fleischer, gerente de Relações Institucionais da Braskem no RS.

O aumento da capacidade de produção também irá contribuir para o meio ambiente com o acréscimo da captura de CO² equivalente a 185 kt/ano, seguindo as metas da companhia de se tornar uma empresa carbono neutro até 2050. Além disso, terá novos impactos significativos na economia gaúcha com o crescimento na geração de tributos diretos e indiretos a partir da receita advinda do volume adicional de vendas de PE e EVA de fonte renovável.