Um ato público em defesa da democracia reuniu na tarde desta segunda-feira representantes do Três Poderes gaúchos, além de universidades, associações da área do Direito e sindicatos de diferentes setores da sociedade civil. Promovido pela Associação dos Juízes do Estado do Rio Grande do Sul (Ajuris), em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o ato foi realizado no átrio do Palácio da Justiça, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.
Chamando 8 de janeiro de “o dia em que o coração da democracia foi violentamente atingido em Brasília”, o presidente da Ajuris, desembargador Cláudio Martinewski, definiu o encontro como a necessidade de demonstrar “em alto e bom som” o repúdio a “qualquer ato que transgrida direitos, que profane a democracia”, servindo de exemplo às gerações futuras para que não voltem a acontecer.
Martinewski citou discurso célebre de Ulysses Guimarães referindo-se à Constituição, que diz que dela pode-se discordar e divergir, mas descumprir, jamais e afrontá-la nunca. “Traidor da Constituição é traidor da Pátria”, encerra a citação lembrada pelo desembargador no ato.
Leia mais no Correio do Povo