Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Ato público prega defesa da democracia em Porto Alegre, por Felipe Nabinger/Correio do Povo

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Promovido pela Ajuris, encontro contou com representantes do Três Poderes gaúchos, de entidades ligadas ao Direito e da sociedade civil. Ato foi realizado pela Ajuris, em parceria com o TJRS, no átrio do Palácio da Justiça, em Porto Alegre | Foto: Guilherme Almeida

 

 

Um ato público em defesa da democracia reuniu na tarde desta segunda-feira representantes do Três Poderes gaúchos, além de universidades, associações da área do Direito e sindicatos de diferentes setores da sociedade civil. Promovido pela Associação dos Juízes do Estado do Rio Grande do Sul (Ajuris), em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o ato foi realizado no átrio do Palácio da Justiça, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.

Chamando 8 de janeiro de “o dia em que o coração da democracia foi violentamente atingido em Brasília”, o presidente da Ajuris, desembargador Cláudio Martinewski, definiu o encontro como a necessidade de demonstrar “em alto e bom som” o repúdio a “qualquer ato que transgrida direitos, que profane a democracia”, servindo de exemplo às gerações futuras para que não voltem a acontecer.

Martinewski citou discurso célebre de Ulysses Guimarães referindo-se à Constituição, que diz que dela pode-se discordar e divergir, mas descumprir, jamais e afrontá-la nunca. “Traidor da Constituição é traidor da Pátria”, encerra a citação lembrada pelo desembargador no ato.

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