Quem é covarde? O presidente Lula, que admite “desconfiança” em relação a militares, depois da tentativa de golpe contra a sua eleição, as instituições e a democracia? Ou os civis e militares que participaram, ou não viram, não ouviram e não sabiam da invasão de Planalto, Congresso e Supremo?
Se Lula precisa equilibrar sua justa indignação e a premência de normalização das Forças Armadas, é preciso mais ainda que militares relevantes como o general da reserva Sérgio Etchegoyen não joguem mais lenha na fogueira. Quem lucra? O País, o governo constituído e as Forças Armadas.
Lula e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, se reúnem nesta sexta-feira, 20, com os comandantes militares num clima tenso, com muito a ser dito e ouvido. O presidente, comandante em chefe das Forças Armadas, tem o poder e o direito de demonstrar indignação e suspeitas.
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