Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Ministro da Agricultura se disse defensor do MST dois dias antes de invasões, por Guilherme Seto/Folha de São Paulo

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Carlos Fávaro participou de festa da colheita do movimento no Paraná no sábado (25). Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, durante evento do MST no Paraná - Guilherme Martimon/Mapa/Divulgação

 

 

No sábado (25), dois dias antes das invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em três fazendas da Suzano Celulose, no extremo sul da Bahia, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou da Festa da Colheita de Soja Livre de Transgênico, em Centenário do Sul, no Paraná.

Em discurso no acampamento Fidel Castro, disse que o MST tem nele um grande aliado para acabar com o preconceito em relação a um “movimento legítimo de sonho pela terra”. Nesta quinta-feira (2), ele recebeu representantes da Suzano no ministério para tratar da crise.

Fávaro foi presidente da Aprosoja-MT de 2012 a 2014 e teve atuação como membro da bancada ruralista no Congresso. Sua escolha para o ministério foi apoiada por boa parte das lideranças do setor, que nesta quinta-feira (2) repudiaram as mobilizações do MST.

Acompanhado de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, Fávaro disse a uma plateia de membros do MST que considera fascinante ver um movimento “tecnificado, cooperativista”, que gera renda e dignidade entre homens e mulheres. Por isso, afirma, será sempre um “grande defensor do MST.”

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