Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Isenção de Bolsonaro a pastores entra na mira de Receita e TCU após suspeita de ato atípico, por Fabio Serapião e Ranier Bragon/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Decisão às vésperas da eleição é alvo de tribunal e passa por reanálise no Fisco; OUTRO LADO: Ex-secretário vê tramitação legal. Jair Bolsonaro participa de culto da Frente Evangélica na Câmara dos Deputados, cinco dias após a edição do ato pela Receita - Pedro Ladeira-3.ago.2022/Folhapress

A isenção tributária a pastores evangélicos publicada pela Receita Federal às vésperas da campanha eleitoral de 2022, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), está passando por reavaliação interna do Fisco sob suspeita de ter ocorrido de forma atípica.

O ADI (Ato Declaratório Interpretativo) nº 1, de 29 de julho de 2022, ampliou o alcance da isenção previdenciária a pastores —forte núcleo de apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição— e também está sob investigação do TCU (Tribunal de Contas da União).

Após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esse ato declaratório foi considerado atípico por integrantes do Fisco e passa agora por uma nova análise no órgão. Ao fim desse procedimento, a normativa poderá ser total ou parcialmente revista.

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