Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Assustadas com ataques, escolas anunciam catracas, detectores de metais e segurança armada, por Bruno Alfano e Pâmela Dias/O Globo

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Após nove ataques em apenas oito meses, escolas e redes de ensino passaram a anunciar cada vez mais medidas nos últimos dias. Policiais na porta de creche em Blumenau (SC): após ataque, escolas reforçam vigilância com treinamentos e equipamentos de segurança Anderson Coelho/AFP

 

 

Após 22 ocorrências violentas desde 2002, sendo nove apenas nos últimos oito meses, escolas e redes de ensino de todo o país, públicas e particulares, estão investindo cada vez mais em medidas de segurança para dar respostas rápidas a famílias, alunos e sociedade. Com a morte de quatro crianças em ataque a creche em Blumenau, Santa Catarina, na última quinta-feira, o debate se intensificou, e já são anunciadas novidades como adoção de detectores de metal e até de seguranças armados.

Nas escolas privadas, a preocupação é tão grande que, além de intensificar o treinamento de porteiros e vigilantes, o próximo passo deverá ser implantar protocolos de fuga para a comunidade escolar em caso de atentado.

Amábile Pacios, vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), diz ser contra o uso de arma de fogo, mas adianta que a entidade está articulando cursos para funcionários de portaria e de vigilância, que abordem técnicas de imobilização, de autodefesa e de reconhecimento de armas brancas e de fogo. Ela critica a lei que impede a revista física e de mochilas de alunos e defende que ela seja revogada.

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