Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Moraes reforça atuação nos moldes da Lava Jato em casos recentes no STF, por Matheus Teixeira/Folha de São Paulo

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Ampliação da própria competência e prisões alongadas são apontadas como similaridades com Moro. O ministro Alexandre de Moraes durante conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em visita ao Congresso Nacional - Pedro Ladeira/Folhapress

A ação da Polícia Federal que atingiu Jair Bolsonaro (PL) na última semana reforçou a avaliação de que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem atuado de maneira similar à Lava Jato para fechar o cerco contra o ex-presidente e seus aliados.

Um ponto contestado por advogados ouvidos pela Folha é o fato de o magistrado avocar para si a responsabilidade de todos os processos sobre o tema e, assim, contornar o princípio constitucional do juiz natural, que só permite o acúmulo de ações com o mesmo magistrado quando há conexão entre as investigações e determina o sorteio de relatoria nas demais situações.

O debate sobre o assunto ganhou força após Moraes assumir a investigação da inserção de dados falsos da imunização de Bolsonaro e aliados no sistema do Ministério da Saúde. O argumento de Moraes é que o caso tem vínculo suficiente com uma apuração já em curso sobre uma campanha de desinformação contra as vacinas no governo anterior.

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