Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Caraá chora mortes pelo ciclone extratropical no RS e busca reconstrução através da união, por Felipe Faleiro/Correio do Povo

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Cidade foi uma das mais atingidas pelo fenômeno que vitimou, até aqui, 14 pessoas no Estado| Foto: Maria Eduarda Fortes

 

 

A cidade de Caraá chora desde o último final de semana diante da tragédia da perda de quatro moradores em razão da passagem do ciclone extratropical: o casal Altamiro Carlos Lopes, 75 anos e Nadir da Silva Lopes, 73, a neta deles, Leandra da Silva Lopes, 14, que estavam na mesma residência e cujos corpos foram encontrados na sexta-feira, além de Airton Pinto Pereira, o Ito, 73, localizado na tarde desta segunda-feira. Já José Caleffi, o Zequinha, seguia desaparecido no começo da tarde de segunda. Ele tratava um câncer e estava acamado.

Nesta manhã, helicópteros passavam zunindo pelo céu a todo momento, e, no solo, o cenário era ainda caótico, com lama e poeira por toda parte. Havia, no entanto, lampejos de esperança, já que, pelo menos, duas pessoas foram resgatadas com vida. “Eu falo e choro. Vemos aqui chegando muitas coisas, alimentos, roupas. Não esperávamos uma tragédia desta proporção, mas estamos comovidos com a união do povo”, conta sem esconder as lágrimas o capataz do CTG, Edilson Muniz dos Santos, o Dico.

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