Porto Alegre, segunda, 07 de outubro de 2024
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Pastoral Carcerária apela ao STF por misericórdia a presos do 8 de Janeiro, por Tiago Vasconcelos/Diário do Poder

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Frei Rogério, coordenador da Pastoral Carcerária de Brasília, pede atenção do STF à situação dos mais de 250 presos que aguardam decisão. A Pastoral Carcerária acompanha presos nas penitenciárias da Capital. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

O Frei Rogério Soares, coordenador da Pastoral Carcerária de Brasília, acompanha há quase oito meses a realidade dos presos do 8 de Janeiro. Desde o dia seguinte aos atos, o religioso tem testemunhado a rotina dos encarcerados, muitos dos quais ainda aguardam decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o futuro.

“Senti de perto a dor, o sofrimento e o pavor que acometia a todos naquele dia 9 de janeiro. A incerteza e a falta de informação de qual seria seus destinos, dilaceravam seus corações. Muitos passando mal e sendo levados por ambulâncias. Desde então estamos visitando-os na Papuda e na Colmeia”, explicou o Frei, que esteve no dia 9 de janeiro por mais de quatro horas na Academia da Polícia Federal, primeiro local para onde foram levados os presos.

Desde então o Frei acompanha a situação nos presídios de Brasília, onde presta serviços religiosos e de apoio a encarcerados, que é o foco da pastoral. Os meses de trabalho do Frei Rogério com os presos no Complexo Penitenciário da Papuda, presídio masculino do Distrito Federal, e na Colmeia, a Penitenciária Feminina do DF, motivaram o religioso a escrever um ofício à presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, pedindo atenção a cada indivíduo detido desde o início do ano.

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