Conforme o presidente da entidade, Oswaldo Dalpiaz, as instituições constroem o reajuste com base nos seus custos e investimentos e também nas condições financeiras das famílias dos estudantes. “Ao elaborarem o valor da mensalidade, as escolas trabalham com a planilha de custos e observam o contexto no qual estão inseridas. É preciso considerar que vivemos um ano de desafios, como a enchente do mês de maio, que afetou muitas escolas”, pontua o dirigente. Ele lembra que esse é um reajuste médio, haverá escolas que aumentarão acima desse percentual e outras abaixo. “Varia muito de acordo com a realidade de cada instituição de ensino. Se a escola fez investimentos como aquisição de laboratório, ampliação do prédio, pode ter um reajuste maior neste ano”, explica.
Dalpiaz acrescenta que a definição de reajuste leva em consideração uma série de fatores, para além do percentual previsto de inflação. Conforme o estudo do SINEPE/RS, os custos que mais impactam no orçamento das escolas são com pessoal, infraestrutura física e lógica, contratação de monitores para atendimento da educação inclusiva, investimento em tecnologia e contas públicas, como água e luz. “Percebemos que, além das contas fixas, há um alto investimento para a adaptação das escolas às novas tecnologias e formatos de ensino. Tudo isso precisa estar presente no orçamento”, justifica o presidente.