O ‘Pasquim’, um dos jornais mais irreverentes do país no período da ditadura, está com todas suas edições digitalizadas. Clique aqui e confira a coleção completa do semanário alternativo brasileiro, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar. De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
A princípio uma publicação comportamental (falava sobre sexo, drogas, feminismo e divórcio, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. O Pasquim passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira.[1]
A Hemeroteca Digital Brasileira é um portal de periódicos nacionais que permite ampla consulta, pela internet, a jornais, revistas, anuários, boletins e publicações seriadas.
As pesquisas podem ser realizadas por título, período, edição, local de publicação e palavras-chave. A busca por palavras é possível devido à utilização da tecnologia de Reconhecimento Ótico de Caracteres (Optical Character Recognition – OCR), que aumenta o alcance da pesquisa textual em periódicos.
Com acesso inteiramente livre e possibilidade de imprimir as páginas desejadas, pesquisadores de qualquer parte do mundo podem consultar títulos que incluem desde os primeiros jornais criados no país – como o Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de Janeiro, fundados em 1808 – a jornais extintos no século XX, como o Diário Carioca e Correio da Manhã, ou que não circulam mais na forma impressa, como é o caso do Jornal do Brasil.
Entre as publicações mais antigas e mesmo raras do século XIX estão, por exemplo, O Espelho, Reverbero Constitucional Fluminense, O Jornal das Senhoras, O Homem de Cor, Marmota Fluminense, Semana Illustrada, A Vida Fluminense, O Mosquito, A República, Gazeta de Notícias, Revista Illustrada, O Besouro, O Abolicionista, Correio de S. Paulo, Correio do Povo, O Paiz, Diário de Notícias, e também os primeiros jornais das províncias do Império.
Também podem ser consultadas revistas de grande importância do século XX, como Careta, O Malho, O Gato, O Cruzeiro, Revista da Semana, Klaxon, Revista Verde, Diretrizes e jornais que marcaram fortemente a história da imprensa no Brasil, como A Noite, Correio Paulistano, A Manha e Última Hora. Periódicos de instituições científicas compõem um segmento especial do acervo. (Felipe Vieira com informações da Biblioteca Nacional e Wikipedia)