O grupo Maiora Distribuição, que atua no ramo de medicamentos, foi alvo de operação do Ministério Público, Procuradoria-Geral do Estado e Receita Estadual nesta quarta-feira (4), acusado de fraudes tributárias. O conglomerado com sede em Canoas, na Região Metropolitana, é suspeito de sonegar cerca de R$ 150 milhões em ICMS. A reportagem do Jornal do Comércio tentou contato com a empresa, mas não localizou nenhum responsável até o fechamento deste texto.
Foram cumpridos mandados em oito residências na Capital e em seis empresas em Canoas, como parte de investigação que começou há um ano, a partir de verificação fiscal. O conglomerado alvo da operação é formado por uma atacadista e empresas que distribuem remédios para farmácias de todo o Brasil, gerenciado por um grupo familiar. Depois de sonegar o tributo, o grupo fechava empresas e abria novas, protegendo o patrimônio.
O esquema foi detalhado durante coletiva de imprensa na sede da Receita da Fazenda Estadual. De acordo com o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen, o crime se trata de uma “blindagem de bens. “A empresa pratica o crime de sonegação, recolhendo do contribuinte e não repassando ao fisco. A partir disso, sucessivas operações como lavagem de dinheiro retiram o patrimônio da empresa devedora, deixando-a sem solvência para responder pelas dívidas e protegendo os bens”, explicou Dallazen.
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