Porto Alegre, quinta, 25 de abril de 2024
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Sérgio Cabral cita ministros do STJ e dezenas de políticos beneficiários do esquema de corrupção montado em seus governos no Rio. Delação precisa ser homologada no STF

Detalhes Notícia

Reportagem do jornal O Globo mostra que durante seis meses de depoimentos prestados à PF, o ex-governador do rio de Janeiro, Sérgio Cabral citou dezenas de políticos beneficiários do esquema de corrupção montado em seus governos no Rio. Chamou a atenção dos investigadores uma outra frente citada nos seus depoimentos: o Judiciário. Cabral narra nos depoimentos sua relação com ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e com o processo de indicação deles aos seus atuais cargos. É por isso que a delação precisa ser homologada no STF, já que esses ministros possuem foro privilegiado perante a Suprema Corte. Os nomes delatados são mantidos sob sigilo. O ex-governador do Rio Sérgio Cabral assinou acordo de delação premiada com a  Polícia Federal, que enviou o material para homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Pelo acordo, mantido sob sigilo, o ex-governador se comprometeu a devolver R$ 380 milhões da propina recebida por ele nos últimos anos. A delação, porém, só terá validade caso seja homologada pelo STF.