Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Mensagens vazadas da Lava Jato indicam favorecimento a jornalistas aliados, por Ricardo Balthazar/Folha de S.Paulo

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Em setembro de 2018, fiz um pedido banal à assessoria de comunicação da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. Tinha lido uma notícia sobre um processo disciplinar que examinava a conduta do procurador Deltan Dallagnol e solicitei uma cópia da defesa que ele apresentara. Trechos do documento já haviam sido publicados, mas eu queria ver a íntegra.

A primeira resposta da assessoria foi que ela não tinha acesso às explicações do procurador, parte de um procedimento conduzido sigilosamente pela Corregedoria Nacional do Ministério Público. Quando sugeri que o próprio Deltan fosse consultado sobre o pedido, disseram que ele estava em férias e inacessível.

Em junho deste ano, quando a Folha e outros veículos começaram a analisar com o site The Intercept Brasil o vasto material recebido após o vazamento das mensagens trocadas por integrantes da Lava Jato no aplicativo Telegram, foi possível saber como o coordenador da força-tarefa reagiu ao ser avisado do pedido naquela época.

“Sera que passamos?”, escreveu Deltan num dos grupos que usava para conversar com sua equipe de comunicação no Telegram. “Talvez seja bom antes passar pra quem está mais alinhado com a LJ”, acrescentou, referindo-se à Lava Jato pelas iniciais. (A transcrição das mensagens manteve a grafia dos arquivos originais, incluindo erros de português e abreviaturas.)

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